Forte Nossa Senhora Dos Remédios em Fernando de Noronha
Forte Nossa Senhora Dos Remédios em Fernando de Noronha

Forte Nossa Senhora Dos Remédios em Fernando de Noronha: Segredos Históricos Revelados.

O Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha, localizado no arquipélago de mesmo nome, é uma imponente estrutura de defesa erguida ao norte da ilha, no estado de Pernambuco, Brasil. Estrategicamente posicionado dominando o ancoradouro na baía de Santo Antônio, o forte destaca-se como a principal construção defensiva da ilha e do arquipélago. Sua origem remonta a séculos passados, quando foi construído sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa, desempenhando um papel fundamental na proteção da região. Com um projeto arquitetônico único, o Forte dos Remédios é uma peça importante da história militar brasileira.

Ao longo dos anos, o Forte de Nossa Senhora dos Remédios passou por ampliações e reformas, tornando-se um ponto histórico de relevância e preservação. Com suas muralhas de pedra e cal, este complexo militar abrigou guarnições, presos políticos e civis, demonstrando sua adaptação às diferentes funções ao longo do tempo. Tombado como patrimônio histórico nacional, o Forte dos Remédios destaca-se por sua arquitetura singular, envolta em histórias que refletem as transformações do Brasil e do mundo ao longo dos séculos.

História e Origem da Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios

O Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha localiza-se ao norte da ilha de Fernando de Noronha, no arquipélago de mesmo nome, no estado de Pernambuco, no Brasil. Em posição dominante sobre o ancoradouro na baía de Santo Antônio, constituiu-se na principal estrutura de defesa da ilha e do arquipélago.

Esta fortificação foi erguida sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa, remontando às vésperas da segunda das Invasões holandesas do Brasil, abandonada após a capitulação do Campo do Taborda (Recife) em 1654. Dessa primitiva estrutura existe planta. A ilha foi ocupada por forças da Companhia Francesa das Índias Ocidentais e posteriormente desalojadas por tropas portuguesas, que deram início à construção do chamado Forte dos Remédios, com projeto do Engenheiro militar Diogo da Silveira Veloso.

Esta estrutura sofreu obras de ampliação a partir de 1741, quando passou a contar com seis baterias. Em seu terrapleno distribuíam-se os edifícios do Quartel de Comando, Quartel da Tropa, Corpo da Guarda, Arrecadação, Casa da Pólvora e Cisterna. Ao abrigo das muralhas, distribuíam-se os calabouços, subterrâneos. O conjunto era acessado por um portão monumental, de cantaria. O Forte dos Remédios era guarnecido por um Capitão e trinta e dois praças, e artilhado com seis peças de diferentes calibres.

Posteriormente, durante o Segundo Reinado, o forte foi ampliado, e em 1857 foi classificado como de 1ª Classe. A partir de 1885 foi artilhado com dezoito canhões antecarga raiados La Hitte, calibre 12. O conjunto encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1937.

Em 1987 foi realizado um levantamento arquitetônico da fortaleza, com planta baixa e cortes, dentro do escopo do projeto “Atlas Arqueológico de Fernando de Noronha”. O conjunto possui uma área de 6.300 metros quadrados, erguendo-se a 45 metros acima do nível do mar, com planta poligonal orgânica e diversas edificações de serviço.

Características Arquitetônicas do Forte em Fernando de Noronha

Características Arquitetônicas do Forte em Fernando de Noronha

Localização e Estrutura Defensiva

O Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha está localizado ao norte da ilha, em posição estratégica dominante sobre o ancoradouro na baía de Santo Antônio. Constitui a principal estrutura de defesa da ilha e do arquipélago, erguido sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa.

Construção e Ampliações

O Forte dos Remédios foi construído a partir de 1737, com um projeto do Engenheiro militar Diogo da Silveira Veloso. Sua planta possui um polígono irregular orgânico com quatorze ângulos, baterias corridas e edifícios como Quartel de Comando, Quartel da Tropa, Corpo da Guarda, entre outros. Passou por ampliações a partir de 1741, chegando a contar com seis baterias.

Reparos e Restaurações

Ao longo dos anos, o Forte passou por reparos e ampliações, como durante o Primeiro Reinado sob a direção do Capitão João Blasin em 1826, e no Segundo Reinado entre 1858-1859. Em 1987, foi realizado um levantamento arquitetônico e intervenções de restauro, incluindo nova iluminação patrocinada pela iniciativa privada.

Tombamento e Uso Atual

O conjunto do Forte é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1937. Durante sua história, abrigou presos comuns, políticos e serviu como guarnição militar durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, é um patrimônio histórico e cultural importante, com uma área de 6.300 metros quadrados e erguendo-se a 45 metros acima do nível do mar.

Importância Histórica e Cultural do Forte dos Remédios

O Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha, localizado ao norte da ilha de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, no Brasil, possui uma significativa importância histórica e cultural. Esta fortificação, em posição dominante sobre o ancoradouro na baía de Santo Antônio, foi a principal estrutura de defesa da ilha e do arquipélago, desempenhando um papel crucial ao longo dos séculos.

O Forte dos Remédios foi construído sobre as ruínas de uma antiga posição neerlandesa, remontando às vésperas da segunda das Invasões holandesas do Brasil. A sua localização estratégica e a sua arquitetura imponente testemunham os períodos de ocupação e os conflitos que marcaram a história da região.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Forte dos Remédios é um patrimônio que preserva não apenas a memória das batalhas e ocupações, mas também a história das transformações pelas quais a ilha de Fernando de Noronha passou ao longo dos anos. Sua importância vai além do aspecto militar, sendo um símbolo da resistência, da preservação da cultura e da identidade local.